Prepare sua cultura para IA

Ainda nem conseguimos nos adaptar totalmente a transição do trabalho presencial para o remoto e flexível e já temos mais uma mudança que vem preocupando as organizações e o mundo todo (ou não) e a preparação e adoção dependerão, sobretudo, da cultura organizacional. Os desafios da modernidade impulsionaram um ritmo e um volume de trabalho que levou todos nós a enfrentarmos sobrecargas. Nesse contexto, a IA vem como alívio para esses encargos. Uma pesquisa realizada pela Harvard Bussiness Review com 31.000 pessoas em 31 países e análise de trilhões de sinais agregados de produtividade do Microsoft 365, juntamente com tendências do mercado de trabalho no LinkedIn, identificou que quase dois terços dos funcionários expressaram a falta de tempo e energia para suas tarefas. Esse esgotamento, categorizado no relatório como ‘dívida digital’, surge do fluxo massivo de dados, e-mails e comunicações que ultrapassaram nossa capacidade de gerenciamento. A promessa da IA reside na perspectiva de possibilitar que os funcionários se concentrem em tarefas mais relevantes, aumentando a produtividade, simplificando atividades repetitivas e aprimorando o bem-estar no ambiente de trabalho. No entanto, para uma transição bem-sucedida para uma organização impulsionada pela IA, é crucial prestar atenção especial à cultura corporativa. Como líderes, há três passos que podemos dar hoje para preparar nossas culturas para um futuro alimentado por IA: Promovendo a curiosidade sobre o medo Diante da introdução da IA, é natural que surjam receios e incertezas entre os colaboradores. O medo da substituição de empregos pela IA é compreensível, mas é fundamental direcionar o foco para as oportunidades e os benefícios que essa tecnologia pode proporcionar. Encorajar uma cultura de curiosidade é o primeiro passo. Permitir que os funcionários experimentem de maneira segura e orientada, utilizando ferramentas de IA, pode ajudar a dissipar os receios iniciais. Incentivar a compreensão sobre como a IA opera, suas capacidades e limitações é crucial. Isso não apenas oferece aos funcionários a oportunidade de se familiarizar com essas ferramentas, mas também os capacita a identificar novas formas de otimizar processos. Aceitando o fracasso como parte do processo A mudança para uma cultura alimentada pela IA requer uma mentalidade de experimentação e aprendizado contínuo. É vital reconhecer que a IA não é infalível, mas cada erro representa uma oportunidade valiosa de aprendizado. Encorajar equipes a experimentar e compartilhar suas experiências é fundamental para acelerar o processo de adaptação. Celebrar vitórias, compartilhar lições aprendidas e criar um ambiente onde o aprendizado seja encorajado são elementos essenciais para uma cultura organizacional que abrace a evolução constante. Aprenda de tudo um pouco A verdadeira vantagem da IA emerge quando se formula as perguntas certas. Encorajar uma mentalidade de aprendizado contínuo é essencial para ampliar a capacidade dos colaboradores de fazer perguntas complexas e obter análises mais aprofundadas. Isso impulsiona a inovação e a geração de ideias inovadoras. Estabelecer mecanismos que permitam o aprendizado contínuo, como sessões de treinamento regulares, compartilhamento de conhecimento entre pares e a criação de uma cultura que valorize a curiosidade intelectual e a resolução de problemas, é crucial para a transformação da organização. Implementando a mudança cultural Para efetivar essas mudanças, os líderes devem adotar uma abordagem proativa e estruturada: Estabelecer diretrizes claras: É fundamental criar políticas e diretrizes que orientem o uso ético e responsável da IA na organização, delineando quais ferramentas são apropriadas para quais finalidades e os protocolos para verificação e revisão. Oferecer oportunidades de aprendizado contínuo: Além de cursos formais, integrar o aprendizado sobre IA ao ritmo de trabalho regular da equipe é crucial. Criar um ambiente onde o conhecimento é compartilhado e aprimorado coletivamente promove uma cultura de aprendizado contínuo. Gerenciamento de mudanças deliberado: Identificar líderes ou campeões de IA que possam motivar e liderar a transição é crucial. Reconhecer que diferentes áreas podem enfrentar desafios distintos e adaptar as estratégias de acordo é essencial para uma mudança cultural efetiva. À medida que nos movemos em direção a uma era cada vez mais influenciada pela IA, a cultura organizacional desempenhará um papel fundamental na determinação do sucesso de sua implementação. Os líderes têm a responsabilidade de liderar a mudança cultural, incentivando a curiosidade, aceitando o fracasso como parte do processo e promovendo uma mentalidade de aprendizado contínuo. Uma organização que abraça esses princípios estará bem posicionada para prosperar no cenário empresarial impulsionado pela IA. Prepare sua organização para o futuro com a Taigéta! Desenvolvemos estratégias personalizadas para impulsionar uma cultura organizacional adaptável a IA. Entre em contato conosco para orientações e soluções que ajudarão sua empresa a liderar a mudança e alcançar o sucesso na era da Inteligência Artificial.
Competências emocionais de um líder
Em um mundo corporativo em constante evolução, as habilidades técnicas não são mais suficientes para o sucesso. A Inteligência Emocional tornou-se uma peça fundamental para liderança eficaz e crescimento pessoal. Refletindo sobre as competências emocionais, é evidente que algumas se destacam como pilares essenciais para qualquer líder que busca maximizar seu impacto e o de sua equipe. Autoconhecimento: A Base Fundamental O autoconhecimento emerge como a pedra fundamental das competências emocionais. Compreender-se é o primeiro passo para entender os outros. No entanto, é vital perceber que a compreensão de sentimentos vai além de rótulos simplificados. Fazer uma autoavaliação profunda, traduzindo emoções complexas em palavras específicas, é o primeiro passo para navegar com eficácia no mundo emocional. Autocontrole: Regulando Emoções Detectar e reconhecer sentimentos é essencial, mas a verdadeira maestria está em regular essas emoções. A habilidade de controlar reações impulsivas, especialmente em situações desafiadoras, como críticas injustas ou conflitos, é um diferencial. Esse autocontrole evita respostas precipitadas que possam prejudicar relacionamentos e a dinâmica do ambiente de trabalho. Automotivação: A Fonte Interna de Energia Ser capaz de se motivar internamente é uma qualidade-chave para líderes. A automotivação capacita indivíduos a superar obstáculos sem depender exclusivamente de estímulos externos. Ter gatilhos pessoais, um modelo mental positivo e estratégias para permanecer motivado, independentemente das circunstâncias, é crucial para manter o foco e a resiliência frente aos desafios. Antifragilidade: Crescimento Diante da Adversidade A vida está repleta de contratempos e desafios. A capacidade de crescer a partir dessas experiências, transformando adversidades em oportunidades de aprendizado, é o que define a antifragilidade. Aqueles que conseguem não apenas resistir à pressão, mas prosperar com ela, alcançam níveis mais elevados de desenvolvimento pessoal e profissional. Atenção Plena e Assertividade Social: Equilíbrio nas Relações A atenção plena, ou mindfulness, é uma ferramenta poderosa para a tomada de decisões e análise de situações complexas. Manter a mente focada e centrada, mesmo em meio ao caos, possibilita uma visão mais clara e equilibrada. Além disso, a assertividade social é essencial: é a capacidade de lidar com pessoas de forma firme, porém respeitosa, mantendo a delicada harmonia entre ser firme com as situações e amável com as pessoas. Estas competências formam a espinha dorsal da inteligência emocional para líderes. Dominá-las não é apenas uma jornada de autorreflexão, mas um compromisso contínuo com o crescimento pessoal. Líderes que investem nesse desenvolvimento constante não apenas impactam positivamente suas equipes, mas também influenciam profundamente a cultura organizacional, criando ambientes mais saudáveis e produtivos. Saiba mais sobre liderança e inteligência emocional no Pense Diferente Podcast com Louis Burlamaqui, clique aqui.
A gestão da execução como uma vantagem competitiva
A gestão da execução é a forma de coordenar os três processos chaves de qualquer negócio: o processo de pessoas, a estratégia e o plano operacional. Do latim exsecutio, o termo execução refere-se ao efeito de agir, e pode abranger vários significados. É uma ação que se realiza, que torna-se real para fazer com que um projeto seja realizado. Quem executa tem a capacidade e a energia para fazer algo, e a palavra tem como sinônimos a efetivação, a realização e a finalização. Trazendo o conceito para o âmbito do empreendedorismo, uma vez que você desenvolveu um planejamento estratégico seu próximo desafio será transpor esses elementos do papel para a realidade. No universo business, a execução precisa ser vista sob um ponto de vista mais ampliado, e abrange não só a ação, mas a forma como agimos, e a diferença crucial do processo de gestão da execução é definir a melhor estratégia para atuar. A execução é considerada um processo sistemático, ou seja, ordenado logicamente para formar um sistema de ideias que precisam ser colocadas em prática. E, na maioria das empresas, o que acontece é que investem apenas na gestão de pessoas ou na gestão da estratégia ou em construir um processo otimizado para a rotina de trabalhos, e para uma boa execução, é necessário que todas as etapas da gestão caminhem juntas. No mundo contemporâneo, a diferença entre uma empresa e seus concorrentes é cada vez mais a habilidade de executar, e essa é uma grande questão que precisa ganhar destaque no mundo dos negócios. E engana-se quem pensa que execução é apenas algo que se consegue ou não realizar. A implementação de estratégias é muito mais ampla e capaz de determinar todo o sucesso de uma organização, e geralmente um planejamento dá errado não pelo que foi previsto e elaborado, mas porque não foi bem executado. Estabelecer a disciplina da execução é a atividade mais importante de um líder, e de que nada adianta trabalhar muito e com brilhantismo se não existe eficácia na realização das tarefas. As empresas precisam possuir processos de pessoas, operações e estratégico para administrar todos os procedimentos com profundidade e sinergia para obter resultados significativos. E atualmente a diferença entre uma organização e seus concorrentes é a habilidade em efetuar uma gestão da execução com inteligência corporativa. Algumas empresas não conseguem atingir resultados porque encaram a execução como um elemento tático do negócio e os líderes delegam as tarefas por não julgarem muito importante, e é exatamente aí que reside o maior erro. Um dos principais motivos da não execução da estratégia é que a formulação e a execução são consideradas como coisas diferentes – o que não é verdadeiro. Além da separação entre formulação e execução outros motivos concorrem para que a estratégia não seja implementada: Estratégia competitiva fraca; Modelos mentais prevalecentes na organização; Resistência à mudança e à inovação; Preservação do status quo e a manutenção da estrutura de poder existente na empresa. A execução da estratégia tem que começar no início da formulação da estratégia, engajando as pessoas chaves, que serão responsáveis por tornar a estratégia uma realidade na organização. Todo líder precisa estar profundamente envolvido no processo de execução, que abrange um conjunto específico de comportamentos e técnicas que as empresas precisam dominar completamente para conquistarem vantagens competitivas perante o mercado em que atuam. Em uma cultura organizacional em que a execução é vista como prioridade, os líderes elaboram estratégias reais criadas para serem implementadas e não fórmulas que só funcionam no papel e que geram apenas frustração, desperdício de energia e perda de credibilidade. Os 4 pilares da execução envolvem: Ter papéis e metas muito claras; Obter o engajamento e responsabilização de cada um pelos seus entregáveis; Ordenar um período de acompanhamento e checagem da evolução das pessoas; Apoiar, orientar e corrigir rotas continuamente. O maior ativo das empresas atualmente são seus funcionários, e para que eles executem com determinação e qualidade, as equipes precisam ser valorizadas e incentivadas. Com colaboradores motivados e um planejamento estratégico bem definido e executado, as empresas conseguem aproveitar melhor as oportunidades, seguindo no caminho certo. A melhor estratégia é aquela que contempla a linha frente. Entre em contato conosco e faça a execução de sua organização ser uma prioridade.